Patrick Bach comentou que se sente envergonhado por jogos como Bad Company 2. Navegando nas expectativas de Battlefield 3, produtor executivo da DICE, disse que a nova produção do estúdio é tão boa que deixou a equipe envergonhada de seus feitos passados.
Na verdade, Patrick Bach revelou em entrevista ao The Wall Street Journal que se sente envergonhado de todos os jogos em que está envolvido, não porque sejam títulos inferiores, mas porque sempre analisa as falhas e o que poderia ter sido melhorado em cada produto. Na mesma entrevista, o produtor afirmou que a equipe tem que se policiar para não ficar presa em detalhes que no final podem nem aparecer para os jogadores.
Mais uma vez os gamers mostraram que os video games podem ser muito mais úteis à toda humanidade do que a mídia em geral anuncia. Dessa vez, jogadores ajudaram a descobrir duas potenciais entidades planetárias (corpos estelares que têm a possibilidade de se tratarem de novos planetas), utilizando o jogo Planet Hunters.
Segundo o site Gamasutra, o game é uma iniciativa de pesquisadores das universidades de Oxford e Yale, dentre outros colaboradores, e utiliza dados reais de arquivos da NASA. O objetivo primordial do game é buscar por padrões particulares, que podem acusar a existência de planetas e outros determinados objetos.
Logo após o anúncio da descoberta dos dois corpos celestes, a procura pelo jogo aumentou exponencialmente, gerando uma superlotação de servidores. Portanto, se você tentar conhecer o título e não der certo é melhor salvar o link e tentar de novo outra hora.
Crysis está de volta. Quatro anos após o seu primeiro lançamento, o game que fez muito computador poderoso arriar finalmente deve provar que, a despeito do que sempre foi sustentado, é possível conseguir um nível similar de qualidade gráfica também nos consoles. Entretanto, isso provavelmente não responde uma pergunta bastante simples: por que agora?
Bem, possivelmente porque a maioria dos mortais não chegou a experimentar a versão original em toda a sua extensão. “Embora Crysis tenha sido lançado a mais de quatro anos, muitas pessoas ainda o veem como um game que não pode ser encarado sem um PC de alta performance”, afirmou o presidente da Crytek, Cevat Yerli, em entrevista ao site Gamespot.
Ele continua: “dessa forma, muitas pessoas não tiveram a chance de experimentar o Crysis original da primeira vez. Com o desenvolvimento da CryEngine 3, nós aperfeiçoamos a tecnologia de uma forma que nos permitiu levar Crysis até os consoles sem comprometer a experiência e ainda garantindo algumas melhorias em relação à jogabilidade original”.
Segundo Yerli, o novo motor gráfico trouxe consigo novas possibilidades para lidar com texturas e sombras, sem as quais teria sido impossível realizar a conversão. “Além disso, nós remasterizamos partes de Crysis para utilizar melhor as texturas que temos, e também adicionamos um sistema de iluminação completamente novo e, em alguns casos, novos efeitos especiais de ponta.”
Os controles da nanosuit
Melhorias gráficas à parte, não se pode negar: visuais recauchutados provavelmente não seriam suficientes para fazê-lo gastar seus tostões com um título relativamente antigo. Há mais coisas? Naturalmente. Por exemplo, a Crytek resolveu remapear os controles do Crysis original para torná-los mais intuitivos e fluídos, mesmo com as possibilidades relativamente limitadas dos controles.
Basicamente, as habilidades relacionadas à nanosuit e aos recursos furtivos foram colocadas nosbumpers (“L” e “R”), tal e qual Crysis 2, e outros poderes acabaram integrados às suas respectivas funções. Para disparar o pulo surreal garantido pelo traje, por exemplo, basta segurar por mais tempo o botão relativo ao salto normal — sem a necessidade de mudar para um modo especial. Ademais, o acesso geral aos superpoderes foi também consideravelmente facilitado.
Às vezes mais belo... Às vezes nem tanto
Embora o tratamento gráfico dado ao novo/velho Crysis nos consoles tenha extraído alguns visuais de encher os olhos, fato é que não se pode dizer, para todos os casos, que a página da versão original para PC foi definitivamente virada. Bem, pelo menos não a versão melhorada através dos vários mods gráficos lançados ao longo dos anos.
Mas sim, na grande maioria das vezes, o CryEngine 3 faz um excelente trabalho, seja com a iluminação que sutilmente atravessa as árvores ou com as imagens refletidas na água. Ademais, explosões e outros efeitos de luz passaram, obviamente, por novo tratamento. Vale lembrar ainda que o game rodará inteiramente à partir do HD do console, o serve para diminuir o tempo de carregamento e, consequentemente, aumentar os detalhes.
Apesar disso, parece de todo impossível que a releitura para PlayStation 3 e Xbox 360 alcance o nível de detalhamento e a riqueza em texturas da versão para PC. Trata-se, afinal, de uma limitação óbvia de memória RAM.
Enfim, para quem sempre quis encarar Crysis mas preferia comprar um carro do que fazer os upgrades necessários para atingir a configuração exigida, eis uma boa oportunidade. Afinal, esquecendo por um momento questões gráficas e de jogabilidade, o que há é a mesma boa experiência centrada em um amplo mundo aberto de jogo. Não tem como não ser bom.
As versões para PlayStation 3 e Xbox 360 de Crysis devem dar as caras no mês que vem. Fique ligado no Baixaki Jogos para mais novidades.
Os usuários do YouTube conhecidos como “PlumBrothers” criaram uma versão da arma principal de Gears of War feita inteiramente de peças de Lego. O mais incrível é que a metralhadora com uma motosserra embutida possui um mecanismo que permite disparar elásticos de borracha.
Para a alegria dos aficionados pela série, há um vídeo mostrando o funcionamento dessa novidade de brinquedo, que você pode conferir acima. As informações foram disponibilizadas primeiramente pelo site GeekyGadgets.
Cliff Bleszinski tem uma receita para preparar um bom chefão de jogo. Uma receita com três passos, conforme destacou o criador de Gears of War e cofundador da Epic em entrevista à revista Edge. Para efeitos de exemplo, o designer referiu-se ao gigantesco Corpser. “(...) Basicamente, há três fases”, afirmou Bleszinski.
Ele continua: “Na primeira delas, você luta contra o chefe, é a fase exploratória; na fase 2 as coisas ficam um pouco mais difíceis (...). Mas há também aquele momento que ele estará realmente enraivecido e, de acordo com o que eu tenho visto em análises até agora, nós finalmente concebemos batalhas contra chefes que as pessoas acham dignas de um jogo como esse, enquanto que muitas delas haviam ficado decepcionadas com as anteriores”.
Naturalmente, a receita deveria valer para o fechamento do aguardado terceiro título da franquia. “Em relação especificamente às batalhas de Gears 3, nós quisemos ter a certeza de que o final valeria a pena, com algo como uma enorme e amedrontadora criatura que omasse mais de um ou dois minutos.”
De volta aos três passos, Bleszinski cita ainda outra criatura da fauna pitoresca de Gears of War 3. “A Lambent Berserker foi um que realmente nos deixou felizes, no que diz respeito às fases múltiplas. Inicialmente, ela tem apenas a habilidade de deixar um rastro para trás, e poderia também saltar, e eu pensei, ‘não vamos fazê-la pular no início’, e então, eventualmente, ela ficava furiosa e começava a pular mais e a socá-lo (...). Então ela se torna cada vez mais e mais difícil, e você quer o desafio; algo do tipo que faz as tuas mãos suarem.”
Gears of War 3 foi lançado no dia 20 de setembro. Clique aqui para conferir a análise do Baixaki Jogos.
Era uma vez um lindo mundo, em que as pessoas possuíam aparelhos eletrônicos para se divertir em casa. Tais produtos eram conhecidos como Super Nintendo e Mega Drive. Os felizes proprietários desses dispositivos podiam mergulhar em novos mundos, os quais eram exibidos numa televisão.
Em tais tempos, os habitantes da Terra adoravam embarcar em aventuras magníficas. Geralmente, as pessoas controlavam personagens como macacos com gravatas, encanadores em mundos mágicos e ouriços que encaravam robôs terríveis.
Ocorre, contudo, que o tempo passou e muita coisa mudou. O mundo de hoje é completamente diferente. Parece que as pessoas se contentam com games cada vez mais simples e quase nada divertidos.
Bom, ao menos isso é que um jogador que ficou preso ao passado diria. Partindo dessa premissa, elaboramos este artigo para você averiguar se você evoluiu com os jogos ou se ainda está preso nos tempos da primeira aventura de Lara Croft.
Jogar em multiplayer é bobagem!
Ao contrário do que muitos pensam, os novos consoles não vieram apenas para trazer gráficos ultrarrealistas. Muito pelo contrário, o próprio Nintendo Wii prova isso. Ao que parece, a grande tendência proposta pelas companhias do ramo é a jogatina online com os amigos. E o modo multiplayer vem ganhando espaço, fato comprovado com os mais recentes títulos.
Argumento...
Todavia, quem curtiu os “jogos de verdade” não conseguiu aceitar essa moda. Aliás, como eram bons aqueles tempos em que você não dependia dos outros e podia brincar sozinho — no melhor estilo Forever Alone. Agora, com essa onda de games online, você acaba levando horas para realizar uma simples missão, graças aos seus amigos que não sabem jogar nada.
A verdade...
Sarcasmos à parte, quem está velho para os games tem certa repulsa dessa moda online. Não que as pessoas não saibam usar a tecnologia, mas apenas não aceitam o fato de que cooperar e desafiar amigos pode ser mais divertido do que enfrentar a inteligência artificial dos consoles. Claro, não consideramos aqui o ódio natural pelos constantes travamentos da internet, afinal, isso é algo presente em nossas vidas e inevitável.
Os jogos estão cada vez mais curtos
Argumento...
Outra alegação recorrente de jogadores mais antigos é quanto à pequena duração dos jogos atuais. Ao que parece, os “verdadeiros gamers” não poderiam se contentar com joguinhos que duram meras 20 horas. Afinal, jogos foram feitos para serem curtidos por no mínimo 138 horas, como alguns gostavam de fazer com Final Fantasy.
A verdade...
Tudo bem, se considerarmos casos à parte, como a série Call of Duty (que teve o modo campanha reduzido a poucas horas), talvez o argumento tenha certa validade. Contudo, devemos considerar que, nos jogos de guerra, a jogatina online é o grande foco.
Esse segundo posicionamento, no entanto, pode ser um bocado furado, pois tudo depende do jogo que está sendo avaliado. Também é importante ressaltar que nem sempre percebemos o tempo passar, e parece que os jogadores mais antigos não se dão conta de que alguns títulos ainda têm longa duração.
Que alguns games das gerações passadas eram mais compridos, ninguém discute, mas isso não faz os atuais títulos serem entediantes ou menos divertidos. Aliás, talvez parte da diminuição no tamanho dos jogos pode ser para prender o jogador e não deixar que ele se perca em meio à enormidade de acontecimentos.
Games absurdos estão dominando...
Argumento...
As propostas dos jogos mais recentes são bem diferentes das que eram vistas antigamente. Boa parte dos games atuais é focada em missões sem qualquer nexo, descompromissadas com a realidade. Algumas desenvolvedoras ousam criar games em que o personagem do jogo é uma bola (Rock of Ages), em que o jogador deve controlar apenas o vento para coletar pétalas (Flower) ou em que o objetivo é arremessar pássaros (Angry Birds).
A verdade...
Controlar uma pedra, lançar pássaros e guiar o vento pode não fazer qualquer sentido. Entretanto, se analisarmos bem, jogar com encanador que encolhe e aumenta de tamanho, correr em alta velocidade com um ouriço ou ainda usar uma trupe de macacos para salvar outro amigo macaco também não faz o menor sentido.
A realidade é que nos jogos não há fronteiras para a imaginação, por isso todos os games são bem-vindos. O objetivo é fugir da realidade, criar coisas fantasiosas, incríveis e muitas vezes até absurdas. Claro, não há como gostar de todos os jogos, nem simpatizar com quaisquer ideias propostas, mas definitivamente o aspecto “non-sense” dos games é que faz da indústria o que ela realmente é: pura diversão.
Onde foi parar a originalidade?
Argumento...
Outra forma de defender a “superioridade” dos jogos clássicos é optar por questionar a originalidade. Os gamers mais antigos adoram relatar que a Nintendo não evoluiu e continua insistindo apenas em fazer os mesmos jogos do Mario. Também é comum ouvir que alguns games são puros clones de outros, em que apenas existe uma leve mudança de personagem e cenário.
A verdade...
Sejamos sinceros, o ditado “Nada se cria, tudo se copia” é válido. No entanto, não é por isso que os jogos atuais não são originais em nenhum aspecto (seja no gráfico, jogabilidade, história, visual artístico ou outro qualquer). Muito pelo contrário. Todo ano, o Baixaki Jogos analisa títulos inovadores, que impressionam de alguma forma. Só para citar alguns:
Gears of War;
Epic Mickey;
Super Mario Galaxy;
Heavy Rain: The Origami Killer;
Braid;
echochrome;
Limbo;
Patapon;
From Dust;
Child of Eden; e
Splosion Man.
Os games atuais realmente aproveitam no mínimo alguma característica que já apareceu em títulos anteriores, mas a afirmação de que “não há mais jogos originais como antigamente” não é válida. Assim, se você adora criticar os novos games, muitas vezes sem jogar, talvez deva mudar um pouco sua visão e começar a experimentar algum dos títulos da lista acima. É possível que você se surpreenda.
Você está velho demais para jogar video game?
A realidade é uma só: ninguém está velho demais para jogar. Talvez você goste de criticar um ou outro aspecto dos jogos mais recentes, mas, não há dúvidas, se você se livrar de preconceitos e realmente testar alguns títulos novos, vai se surpreender e se divertir tanto quanto antigamente — ou quem sabe até mais. Você concorda com os argumentos propostos pelos jogadores antigos? Deixe sua opinião!
A tradicional atualização de fim de ano deve incrementar a integração do console com o Kinect e, segundo um memorando interno do PayPal, deve ir ao ar no dia 15 de novembro. A relação com o PayPal é simples, a última atualização da dashboard trouxe suporte para pagamentos digitais via PayPal e agora os funcionários da empresa estão empenhados em testes do sistema.
Segundo o site Bloomberg, a Microsoft trará transmissão de músicas, esportes, filmes e shows televisivos nos Estados Unidos e à Europa. O serviço deve oferecer canais como HBO, Bravo, Syfy, LoveFilm, além de outros, que serão disponibilizados diretamente no Xbox LIVE TV. O site afirma que o recurso deve ser introduzido já na próxima semana.
Além disso, existem especulações afirmando que a Microsoft está prestes a fechar acordos com marcas de televisão, como a Samsung. Com isso, a companhia passaria a integrar o Windows Live Gaming Hub a certos televisores que contam com acesso à internet.
E mais: aparentemente, o Xbox 360 também servirá como aparelho de autenticação para quem é assinante de serviços de televisão a cabo, permitindo que estes usuários assistam shows e interajam com seus amigos da LIVE.
Por fim, acredita-se que o serviço fará parte de uma nova assinatura da LIVE, que deve surgir como Xbox LIVE Diamond. Resta esperar por informações oficiais e, quem sabe, o anúncio desses serviços também na LIVE brasileira.
Hoje em dia, games musicais de banda, ao estilo "Guitar Hero" e "Rock Band", já não são nenhuma grande novidade.
Contudo, isso só mudou em 2005, quando a produtora Harmonix lançou o primeiro "Guitar Hero" e popularizou o gênero com sua abordagem divertida e descolada e um controle em formato de guitarra com botões coloridos.
Nos últimos seis anos, o gênero alcançou lucros enormes e deu espaço para diversas versões e séries diferentes, culminando em "The Beatles: Rock Band", jogo estrelado pela lendária banda de Liverpool que contou com participação direta de Paul McCartney e Ringo Starr na produção - assim como das famílias de John Lennon e George Harrison.
Ultimamente, jogos assim andam em baixa, e quem comanda o ritmo agora são os games de dança, como "Just Dance" e "Dance Central", sendo este último da própria Harmonix.
Neste mês de setembro, UOL Jogos teve a oportunidade de conversar com Alex Rigopulos, fundador e presidente do estúdio, que fala sobre o mercado de games musicais, a ascensão dos jogos de dança, a emoção de criar "Beatles: Rock Band" e até sua paixão por música brasileira.
Imagem promocional de Celceta Sea of Trees Para quem acredita que o anúncio do PlayStation Vita representou o fim do PSP, a desenvolvedora Nihon Falcom surge com um anúncio para fazer com que todos os proprietários do portátil tirem o console da gaveta. Na última edição da revista japonesa Dengeki PlayStation, o estúdio confirmou que está preparando mais um jogo para o PSP.
A empresa ainda confirmou que pretende lançar o misterioso game antes de Celceta Sea of Trees, jogo inspirado na série Ys que deverá chegar ao Vita na primavera japonesa, ou seja, entre os meses de março e junho.
Em um painel no evento Fantastic Arcade, realizado neste final de semana nos Estados Unidos, os produtores de Starhawk se reuniram ao cineasta espanhol Nacho Vigalondo para discutir as diferenças entre escrever uma trama para games e cinema. Durante a conferência, o presidente da LightBox Interactive, Dylan Jobe, afirmou que a empresa procurou o escritor da tela grande para trabalhar na trama da sequências exclusiva para o PlayStation 3.
“Em Warhawk, as mecânicas eram divertidíssimas mas o universo era vazio. Uma boa história e um herói faz com que tudo seja mais verossímil”, afirmou ele, dizendo a seguir que a indústria dos games ainda tem muito a aprender com o cinema. Para Jobe, os jogos fazem uma distinção muito clara entre trechos de trama e jogabilidade, desviando a atenção do usuário.
“Fico frustrado quando jogo algo como Dead Space, com ótimas mecânicas mas pouca ambição na história. Se [o título] se transformasse em filme, a trama daria uma produção B, e não uma superprodução”, afirmou Vigalongo. Para ele, Halo é um ótimo exemplo de tramas complexas bem encaixadas à jogabilidade, de forma a não distrair o jogador, e sim incentivá-lo a seguir em frente.