quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

25% jogo, 75% anime: isso é Asura's Wrath

Desde seu anúncio, Asura’s Wrath vem se mostrando um dos games mais promissores, confusos e misteriosos dos últimos tempos. Com sua cara de “God of War budista”, a saga de destruição do deus Asura em busca de sua filha já teve informações sobre a trama, os personagens, o universo e a jogabilidade, mas muito pouco foi visto do próprio gameplay.
Então, veio a primeira demo do game. E o que muitos esperavam ser a resposta para o que é Asura’s Wrath se provou apenas mais motivo de confusão para quem a jogou: havia muito das batalhas já mostradas anteriormente e acontecimentos desconexos, mas ainda menos gameplay.
No fim das contas, ficou a dúvida: Asura’s Wrath é um jogo ou um anime interativo? A resposta, de acordo com a IGN – que pôs as mãos no game – é “nenhum dos dois”.
Mais para Heavy Rain que God of War
Se você está animado para jogá-lo, mas não é do tipo que gosta de assistir a cenas demoradas, aqui vai uma má notícia: em Asura’s Wrath, você vai passar mais tempo vendo vídeos longos do que derrotando as hordas inimigas. Não espere algo do nível Kojima, que chega a perder uma hora ininterrupta de conversas, mas é melhor estar preparado para muitas discussões entre os deuses.
Isso não quer dizer que a saga do deus hindu mais furioso da história é uma sequência de animações infindável, que precisa apenas que você pressione um botão na hora certa para que o jogo siga em frente.
Ainda há muita pancadaria, inimigos gigantes e, principalmente, lutas absurdas – afinal, matar um buda de 4 metros de altura apenas com chutes e cabeçadas é uma oportunidade rara, mesmo nos games –.
Sempre mudando
Uma das características que mais prometem em Asura’s Wrath é sua capacidade de mudar completamente a cada capítulo. A começar pela jogabilidade: em alguns momentos, o jogo traz batalhas épicas; em outros, é um rail-shooter frenético. Há até mesmo um capítulo onde tudo que você faz é beber saquê em uma fonte termal, lembrando um famoso mini game de cortesãs de God of War.
Mas o que mais muda nisso tudo é o próprio Asura. E não estamos falando dos vários braços que ele perde e recupera na aventura, mas da mente do personagem. Diferente da maioria dos protagonistas, que passam por um grande “crescimento pessoal” no decorrer do game, o deus hindu parece definhar e enlouquecer cada vez mais.
História digna de anime
Para um game tão apoiado na própria história, é importante que a trama seja densa. E se mesmo depois de tudo o que já foi mostrado nos vídeos ainda sobrar dúvidas, é bom deixar duas informações claras: em primeiro lugar, inspiração não falta para os desenvolvedores. Em segundo lugar, vai ser simplesmente impossível não perceber as raízes da trama no mundo dos animes.
Isso porque a CyberConnect2, que está desenvolvendo o título, conta com uma biblioteca de mais de quatro mil volumes de mangás, DVDs e Blu-rays de animes e muitos games. E os funcionários são instruídos a ler, assistir e jogar tudo.
O resultado disso tudo é um game completamente diferente do que estamos acostumados a ver: um pouco de God of War e muito de Heavy Rain se misturam às mitologias hindu e budista em cenários cheios de sci-fi com gráficos que combinam realismo e cel-shading, em uma trama extremamente complexa com cara de anime.
No fim das contas, não é possível chegar a uma conclusão sobre o que esperar do jogo, mas uma combinação tão maluca certamente promete. Resta esperar que Asura’s Wrath chegue às lojas a partir de 21 de fevereiro, nos Estados Unidos – e 24, na Europa –, para descobrir se ele vai conseguir tirar a impressão deixada por sua demo.

Maior, melhor e sem cortes! Edição de Mortal Kombat para o Vita promete ser a melhor de todas

O reboot da franquia Mortal Kombat lançado em 2011 para o Xbox 360 e PlayStation 3 foi aclamado por retomar as rédeas da série, colocando-a de volta aos eixos após uma sucessão de títulos enfadonhos. Agora, o PlayStation Vita deve receber uma versão atualizada do título, com direito a muito mais conteúdo, alguns ajustes e a mesma dinâmica de jogo que tanto agradou na edição original.
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Muito mais do que um port
Mortal Kombat para o PlayStation Vita será a versão definitiva. O título contará com todos os lutadores do elenco original, o convidado especial Kratos (God of War e os quatro personagens adicionais — Skarlet, Kenshi, Rain e Freddy Kruger — que foram lançados posteriormente via DLC.
Se isso já não é o bastante para chamar a sua atenção, a edição de Mortal Kombat para o novo portátil da Sony portará gráficos de alta qualidade, pares com aqueles apresentados no PlayStation 3. Rodando suavemente a 60 fps (quadros por segundo), o jogo mostra o poderio do hardware do console de bolso.
Sangue nas mãos
Graças ao suporte técnico por trás do software, a jogabilidade permanece ágil e envolvente. Todos os golpes, movimentos especiais e fatalities estão presentes. Ou seja, não faltarão litros de sangue e pilhas de ossos esmigalhados.
A edição de Mortal Kombat para o Vita não para por ai e deixa a dinâmica de jogo ainda mais interativa. Aproveitando as peculiaridades da plataforma, o jogo incorpora o uso do acelerômetro e da tela tátil do PS Vita.
A introdução do suporte à tela sensível ao toque adiciona um novo elemento à jogabilidade. Como nos X-Ray moves, você deverá carregar um medidor especial — pressionando freneticamente um ícone no canto inferior esquerdo da tela. Além disso, os toques na tela também poderão desferir os fatalities, tudo muito intuitivo.
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Um novo desafio
A Challenge Tower também recebe algumas inovações. A versão do PlayStation Vita conta com 150 desafios novos, sendo que muitos deles fazem pleno uso da tela tátil e do acelerômetro interno.
Um bom exemplo é a missão na qual você deve limpar o sangue que espirra na tela e obstrui a sua visão ou o desafio "Test Your Balance", no qual você deve se equilibrar sobre um poço de espinhos apenas balanceando o console.
Entretanto, nem todos os desafios são puramente focados no uso das novas funcionalidades da plataforma. Alguns deles foram concebidos originalmente para a edição original, mas acabaram ficando de fora por uma razão ou outra, e que agora despontam no Vita.
Entre esses conteúdos estão um mapa especial no qual você joga como Shao Kahn e uma variedade de itens, roupas e outros acessórios disponíveis na Crypt, incluindo aqui os personagens lançados via DLC, artes conceituais e outros materiais extras.
Mortal Kombat ainda não tem data de lançamento definida, mas deve estrear até o final do primeiro semestre. O título tem conteúdo de sobra para agradar aos fãs da série, incluindo ainda suporte para multiplayer online, e deve ser um dos grandes destaques do PlayStation Vita para o início de 2012.
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Kinect nunca foi feito para ser hardcore, diz Microsoft

Nos primeiros momentos em que fomos apresentados ao "Projeto Natal", a Microsoft usava o slogan “Você é o controle” para passar a ideia de que o acessório deixaria os jogos de RPG, luta e tiro mais divertidos e intuitivos. Já se passou mais de um ano desde então, e os principais títulos no repertório do Kinect são Dance Central 2, Kinect Adventures e Kinectimals. E não por acaso.
Em entrevista com o site Le Point, Cedrick Delmas, gerente de marketing da Microsoft, confirmou aquilo que todos suspeitavam: gamers hardcore nunca foram o alvo do Xbox Kinect. Segundo Cedrick, o Kinect foi concebido para o público mais familiar e feminino; um mercado amplo, mas ainda pouco explorado pela indústria dos video games.
A decisão foi tomada por que a Microsoft tinha consciência de que mais pessoas estavam aceitando o video game como uma boa forma de entretenimento. Jogadores de longa data também cresceram e agora têm famílias e filhos, o que fez com que a idade média dos compradores de consoles fosse de 18 para 35 anos.
Agora, também é esperado que o acessório do Kinect feito especificamente para PC também siga o mesmo rumo. Em entrevista com o GameSpot, um porta voz da Microsoft revelou que o Kinect para Windows é destinado à “mais do que o gamer habitual”.

O que podemos esperar do PlayStation 4?



A nova geração já está aí? Não de acordo com Microsoft e Sony, que afirmam ainda apostar todas as fichas no Xbox 360 e PlayStation 3. Afinal de contas, a chegada recente de controles de movimento para os dois consoles bem como as grandes franquias que ainda estão por vir deixam os aparelhos ainda em foco.
A chegada do Wii U, marcada para o final de 2012, porém, já faz com que os gamers voltem seus olhos para a próxima geração de video games. Por mais que as fabricantes ainda não tenham nada a anunciar — pelo menos em um futuro próximo —, o trabalho em novas plataformas está acontecendo enquanto você lê este artigo.
No ano passado, fizemos nossas apostas sobre o próximo Xbox. Agora, é hora de analisar o outro lado da moeda e pensar no que a Sony pode estar preparando para sua próxima geração de consoles de mesa.
Células poderosasMelhorias no que já existeProcessador Cell, o pequeno notável do PlayStation 3. (Fonte da imagem: Érick Ribeiro)
Com o PlayStation 3, a Sony foi capaz de agradar a gregos e troianos. Ao mesmo tempo em que ofereceu uma arquitetura acessível para a criação de jogos multiplataforma, também deu plenos poderes aos desenvolvedores exclusivos com o Cell, um microprocessador refinado e extremamente poderoso.
No PlayStation 4, essa tendência deve continuar, mas de forma aprimorada. A Sony deve atender às reclamações de seus parceiros quanto à complexidade do console e desenvolver, ao lado da Toshiba, uma versão mais amigável e extremamente poderosa do Cell. A expectativa é de, pelo menos, 4,0 GHz, contra 3,2 do PS3, e o uso da mesma base PowerPC do antecessor, só que com um maior número de núcleos.
As resoluções mais altas do mundo?Gráficos para ninguém botar defeitoApesar de o processador ser o componente mais importante de qualquer equipamento, é no hardware gráfico que reside grande parte do potencial dos consoles. Com o PlayStation 4, a Sony deve mais uma vez investir em visuais de última geração, apresentando a seus fãs uma experiência nunca antes vista em um video game.
A demo Samaritan, divulgada pela Epic Games, pode ser considerada como uma pequena amostra dos gráficos que estão por vir na próxima geração de jogos:


Nesse campo, certas apostas são certeiras. O PlayStation 4 não deve aceitar nada abaixo de 1080p, uma resolução que, infelizmente, ainda não é um padrão na indústria de jogos. O 3D estereoscópico também deve ser parte integrante, com cada vez mais jogos sendo capazes de funcionar com a tecnologia.
Quando o assunto é a placa de vídeo do aparelho, especialistas e especuladores concordam: a parceria da Sony com a NVIDIA deve continuar. Há controvérsias, porém, quanto ao componente que será utilizado. Enquanto alguns afirmam que a empresa produzirá uma GPU exclusiva para o aparelho, outros apostam na adaptação de componentes da mais recente geração para atender a todas as necessidades do console.


Entre os que apostam na segunda opção, a GTX 560 parece ser uma unanimidade. A utilização de uma placa gráfica já existente no mercado e amplamente utilizada pelo mercado de PCs também seria um auxílio a mais no desenvolvimento de jogos multiplataforma, descartando a necessidade de um desenvolvimento específico para o PlayStation 4.
Por outro lado, há quem acredite que o PlayStation 4 queira alcançar voos mais altos e um tanto absurdos. Declarações recentes de Masaaki Tsuruta, chefe de tecnologia da Sony, dão conta que o novo console poderia chegar até mesmo à altíssima resolução 8k, com impressionantes 4096x3112 pixels e taxa de 300 quadros por segundo. Nesse caso, é melhor preparar um bom sistema de resfriamento.
Quando se fala em performance, a RAM também é um fator a ser levado em conta. No mundo dos consoles, não existem números exorbitantes nesse quesito, e o PlayStation 4 deve contar com apenas 4 GB de memória DDR6. Mais do que isso não seria realmente necessário, a não ser que as afirmações Tsuruta realmente se tornem realidade e o novo console destrua todas as barreiras em termos de resolução.
Foco na distribuição digitalE o espaço necessário para armazenar tudo
O sucesso das plataformas Steam, PlayStation Network e Xbox LIVE são uma indicação inegável de que o futuro é cada vez mais digital. De forma a embarcar nessa onda, a Sony deve investir em consoles com HDs bem espaçosos, para acomodar todas as instalações de jogos físicos e os grandes títulos que, cada vez mais, estarão disponíveis apenas online.
Em um mundo de alta resolução e belíssimos gráficos, um disco rígido de no mínimo 160 GB pode ser esperado. Com o tempo, é possível esperar edições do PlayStation 4 com até 500 GB de armazenamento, permitindo que qualquer um baixe o que quiser à vontade, sem precisar ficar controlando espaço ou deletando títulos que não são mais jogados.
O mundo digital, porém, não deve substituir completamente a mídia física. A Sony já comentou que o PlayStation 4 ainda deve ter o Blu-ray como mídia de escolha para rodar seus jogos, mantendo também seu status de centro de entretenimento integrado.
Games conectadosAs redes sociais vão chegar com tudo

Com o PlayStation 3, a Sony já mostrou sua intenção de ser mais do que um mero video game, entregando um ótimo player de Blu-ray e diversas opções de conteúdo no mesmo pacote. Com o Vita, o foco em funções que vão além dos jogos foi ainda mais intensificado, com integração direta a redes sociais, jogos que estão plenamente conectados e uso da conexão 3G, para competir com smartphones.
Não há motivos para que essa tendência não apenas continue, como também se torne ainda mais forte na próxima geração do PlayStation. A PSN, cada vez mais, deve se unir a sites de relacionamento como o Facebook e o Twitter, permitindo que o jogador compartilhe suas conquistas, jogos e interesses com todos os amigos e seguidores.
A criação de partidas também deve ser otimizada desta maneira, com uma única lista de contatos unificada. Nada de ficar pedindo IDs da PlayStation Network para seus amigos do Facebook: o próprio console será capaz de identificar quais de seus colegas também possuem um PS4.
Ainda, jogos poderiam levar em conta interesses e atividades do jogador para criar desafios e situações exclusivas. Assim, cada vez mais, a barreira entre games e realidade seria quebrada e ações no “mundo real” também contariam para a experiência.
Mas quando?Uma revolução que ainda não tem data para chegar
Você está com os olhos brilhando depois de ler todas as perspectivas apontadas neste artigo? Saiba que, infelizmente, todo esse mundo de novidades ainda não tem uma data certa para chegar ao mercado. Como o PlayStation 3 foi o último console da sétima geração a ser lançado, é bem provável que a história se repita com o seu sucessor.
De acordo com a Sony, não veremos o PS4 pelo menos até a E3 2012, que acontece em julho. A partir daí, há uma incógnita com relação a datas, mas as expectativas mais otimistas indicam que veremos o novo console ainda neste ano. O lançamento, porém, estaria previsto para o Natal de 2013.
O que você espera do PlayStation 4? Concorda com as nossas expectativas? Deixe sua opinião nos comentários!

Microsoft lança programa para incentivar uso comercial do Kinect


De forma a incentivar a utilização comercial do Kinect, a Microsoft iniciou uma série de iniciativas com o objetivo de propagar a tecnologia entre empreendedores e homens de negócios. Além de cursos e competições de desenvolvimento de aplicações, a empresa também lançou um pacote licenciado do periférico especialmente para este público.
A versão comercial do Kinect apresenta alguns recursos um pouco diferentes daqueles encontrados na edição do acessório para consoles. Agora, o periférico é capaz de rastrear objetos que estejam a partir de 40 centímetros de sua lente, possui um novo sistema de rastreamento ativado por movimento e um instalador para facilitar o uso de aplicativos desenvolvidos especialmente para ele.
Em um primeiro momento, a licença comercial do Kinect estará disponível em doze países. A lista, porém, não inclui o Brasil. O pacote custa US$ 249,99, cerca de R$ 433.

Diretor explica novidades na jogabilidade de FIFA Street [vídeo]


Depois da renovação feita pela Electronic Arts em FIFA 12, os fãs do esporte voltam a se empolgar com o “irmão mais novo” da série de simulação de futebol. Desde que o estúdio anunciou que o próximo FIFA Street terá o mesmo motor gráfico da versão 2012 de campos, todo mundo comemorou como em uma final de campeonato.
Sabendo de toda essa expectativa, a EA começou a liberar novas informações sobre o desenvolvimento do título. Após mostrar um pouco mais sobre as quadras disponíveis, chegou a hora de conferirmos como o sistema de impacto desenvolvido em FIFA 12 irá influenciar as peladas nas ruas.
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Em um vídeo liberado pelo estúdio, o diretor criativo do título, Gary Paterson, explicou que a utilização da nova engine fez com que a equipe de desenvolvimento seguisse uma nova direção na hora de dar vida ao game. Por ser um motor com mais recursos, foi preciso abandonar alguns pontos presentes nos jogos anteriores para se aproximar do que foi feito em FIFA 12.
Já em termos de jogabilidade, Paterson ressalta a agilidade com a qual a bola do futebol de rua circula pelo campo e no pé dos atletas. Segundo ele, isso estará presente no novo game e com a facilidade de usar os comandos característicos da série da EA, já que a utilização dos dois analógicos permitirá que o gamer controle tanto a bola quanto o jogador. Em termos práticos, isso significa que realizar dribles e fazer firula ficou mais fácil.

A demo de Twisted Metal é intensidade pura!

Se você é veterano nos games, então provavelmente deve conhecer o lendário Twisted Metal. Trata-se de uma série que já acompanha a linha PlayStation há mais de 15 anos, sendo lançada em quatro plataformas diferentes. E sempre mantendo a mesma e excelente fórmula, calcada nos combates com veículos e muita ação exagerada.

Após mais de dez anos sem aparecer em um console de mesa, Sweet Tooth e companhia finalmente retornam em um game que promete ser o melhor da série. Segundo Eat Sleep Play, desenvolvedora de David Jaffe, que está responsável pelo game, o novo Twisted Metal permitiu que o time conseguisse criar tudo o que sempre quiseram.

Felizmente, quem está louco pelo game já pode liberar um pouco de sua brutalidade com a versão demonstrativa de Twisted Metal, que está disponível na PlayStation Network. Obviamente, nós não perdemos e fomos logo desfrutar deste intenso título, que surge ainda mais explosivo. Confira os detalhes!
Carros e pilotos insanos

Ao se deparar com Sweet Tooth — o famoso palhaço de cabeça flamejante— e com uma trilha sonora ao melhor estilo Heavy Metal, você provavelmente perceberá que Twisted Metal continua empolgante como sempre.

A demo conta com a possibilidade de se jogar sozinho, contra seis participantes controlados pelo computador, ou então em partidas online. Independentemente de qual escolher, você terá oito veículos à sua disposição, variando desde caminhões, passando por motocicletas, até helicópteros.

Basta observar os três atributos principais (velocidade, poder especial e armadura) e escolher a caranga que mais se adapta ao estilo de jogo. Quem gosta de veículos mais pesados e com bastante resistência deve escolher o caminhão Darkside. Já os jogadores que preferem agilidade se darão bem com a motocicleta Reaper e também com o veloz Crimson Fury, ambos também com excelentes ataques especiais. Enfim, se tiver dúvidas, experimente vários até encontrar o seu favorito.

Explodindo o mundo

Cada veículo conta com um ataque especial com duas variações. O helicóptero Talon, por exemplo, pode acionar uma metralhadora, que coloca o jogador na perspectiva de primeira pessoa, ou então usar um imã nos oponentes para sugá-los e levá-los para onde bem entender.
Além dos ataques especiais, também temos várias armas diferentes espalhadas pelo cenário. Temos os famosos mísseis perseguidores, as minas remotas, os mísseis que devem ser carregados antes de lançados e diversas outras ferramentas de destruição. Destaque para a nova Sniper, que tem seu poder aumentado conforme o jogador mantém seu oponente na mira.

Em suma, temos uma infinidade de itens diferentes e cabe a você descobrir qual é a melhor opção para a determinada situação. Alguns itens podem prejudicar o próprio jogador quando não utilizados da maneira correta, enquanto outros são eficientes quando existem inimigos aglomerados.

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Twisted Metal também traz ataques padrões para todos os veículos. Na tela de seleção de sua caranga, você poderá escolher sua arma secundária. Por padrão, temos uma metralhadora, com tiros infinitos e que não causa muito dano. Entretanto, durante o game, você consegue armas aprimoradas e que podem ser tão poderosas quanto às primárias.

Temos ainda a chance de utilizar escudos, minas e projéteis de congelamento, graças aos recursos extras, que são mapeados no direcional digital. Essas utilidades, entretanto, consomem uma parcela de uma barra especial e que se regenera automaticamente. Por fim, o jogador pode saltar e também usar o turbo, que é limitado e deve ser recarregado com itens espalhados pelo jogo.

Complexo e difícil

Twisted Metal está parecendo muito complexo para você? Com certeza. E, na realidade, ele é. Na demo, já notamos que o tempo de aprendizado será bem extenso, pois existem muitas possibilidades e, consequentemente, muitos comandos a serem decorados. Não se assuste se, por acaso, você passar umas cinco ou seis partidas apenas sendo fuzilado por tiros de todos os lados.

Além do tradicional modo Death Match, Twisted Metal também traz uma modalidade conhecida como Nuke, que divide os jogadores em times e relembra bastante o famoso Capture The Flag. Sem dúvida, uma excelente adição ao título, já que podemos utilizar elementos estratégicos no trabalho em equipe.

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Quanto aos gráficos, Twisted Metal não se destaca muito e até aparenta estar meio “cru”, mesmo pouco menos de um mês antes do lançamento. Tudo bem, não podemos negar que a ação é realmente intensa, gerando explosões e destruições que chegam a deixar você perdido — e tudo isso sem qualquer queda na taxa de quadros por segundo. Mesmo assim, esperamos que o jogo final traga visuais mais caprichados, assim como aconteceu com God of War III.

 O retorno de Twisted Metal é como todo o fã gostaria: fiel às origens, intenso e muito hardcore. A versão completa ainda trará multiplayer local para até quatro pessoas, em tela dividida, além de a possibilidade jogar ao lado de um amigo, no mesmo PlayStation 3, contra oponentes online.
O título chega às lojas no dia 14 de fevereiro, exclusivamente para PlayStation 3. Até lá, fique ligado aqui no GV para mais informações. E que venha o sorveteiro Sweet Tooth!

Chefe do PlayStation 3 agora será o chefão da Sony



Kazuo Hirai, atual presidente da Sony Computer Entertainment, agora assumirá o papel de CEO e presidente da Sony Corporation, substituindo Sir Howard Stringer, conforme a própria companhia anunciou hoje pela manhã. Os rumores sobre a ascensão já circulavam nos últimos meses, mas foram confirmados oficialmente apenas agora.

Hirai, entretanto, só assumirá o cargo a partir do dia 1° de abril deste ano. Até lá, Stringer continuará com suas tarefas atuais. Assim que Hirai for efetivado, Stringer passará a ser o presidente executivo até junho e, depois disso, se tornará o presidente do conselho da Sony.

O líder da Sony Computer Entertainment assumiu esse cargo quando Ken Kutaragi, o pai do PlayStation, aposentou-se, em 2006. Em documento destinado à imprensa, Hirai declarou que pretende trabalhar na Sony com muito mais intimidade para construir um futuro sólido para os consumidores, acionistas, parceiros e empregados.

Enquanto Hirai substitui Stringer, o ex-CEO entrará no lugar de Yotaro Kobayashi, que se aposentará como presidente do conselho da empresa. Stringer comentou que acredita que familiaridade de Hirai no território da tecnologia é um ponto muito forte para a empresa em geral e ainda elogiou suas habilidades de liderança e seus valores.