Após modificar a data de chegada do Vita sem avisar, a Sony confirmou hoje o que todos já sabiam: o portátil só chega ao Brasil em 2 de março. O console chegará ao nosso país em um pacote que inclui também um cartão de memória de 4 GB, um estojo para transporte e o jogo ModNation Racers: Road Trip. Tudo isso sai por R$ 1599.
A Sony não informou as razões para mais este adiamento na data de lançamento, mas anunciou que 25 jogos serão disponibilizados oficialmente no mercado brasileiro até abril. Alguns, como Little Deviants, Unit 13, Escape Plan e o próprio ModNation Racers chegarão em português brasileiro.
Os títulos em caixa custarão R$ 199, enquanto aqueles adquiridos por meio da PlayStation Store nacional poderão ser baixados por R$ 169. Games exclusivamente digitais terão preço em torno de R$ 20. A Sony também pretende lançar uma versão avulsa do Vita, em abril, por um valor ainda não divulgado.
Desde que a CD Projekt Red anunciou que The Witcher 2: Assassins of Kings receberia uma versão para Xbox 360, os proprietários do PlayStation 3 sentiram-se desamparados pelo fato de um dos melhores jogos de PC de 2011 não aportar no console da Sony. E com a aproximação do lançamento do título no sistema da Microsoft, o assunto voltou a ser discutido.
Em entrevista ao site Eurogamer, o diretor do estúdio, Adam Badowski, afirmou que a empresa está esperando o momento ideal para trazer o título para o PS3. Segundo ele, a chegada do game ao Xbox se mostra como uma oportunidade melhor para portar o título do que seu lançamento para PCs, no ano passado, mas ainda não há nada certo.
Aém disso, Badowski explica que, se realmente houver a adaptação, será preciso mais um tempo de desenvolvimento para ajustar elementos de renderização, criação de novos conteúdos, além de adaptar as animações para o hardware do PS3 sem que haja perda de desempenho.
Por outro lado, todas essas declarações não querem dizer que The Witcher 2 realmente chegará ao PS3. Como relembrou o chefe de marketing do estúdio, Michal Platkow-Gilewski, muita gente já espera o próximo projeto da CD Projekt Red e que, como a empresa não se considera grande o suficiente para dividir sua equipe em duas, eles não se sentem confiantes em partir para os dois trabalhos simultaneamente.
Pense no nome “Dead or Alive”. O que veio à sua cabeça? Provavelmente, mulheres seminuas com seios enormes lutando nas batalhas mais sexys da história dos games; e, é claro, não vamos esquecer da física de peitos independentes.
Mas, o que acontece se tirarmos tudo isso? Pois, pelo jeito, é o que vamos descobrir em Dead or Alive 5. De acordo com Yosuke Hayashi, o novo líder do Team Ninja, em uma entrevista ao Gamasutra, o novo capítulo da franquia terá um foco maior em características mais sutis, como a voz e o maneirismo. “Estamos sendo realistas sobre isso”, disse ele.
A escolha não veio apenas dele: com a troca de líderes, a saída de alguns funcionários antigos e a chegada de novos integrantes, a decisão de direcionar seus projetos para uma experiência mais emocional ficou clara para a equipe. E de acordo com Hayashi, isso já pode ser visto em Ninja Gaiden 3.
Focar em algo mais que sexo e violência é uma estratégia necessária para manter o sucesso nos games, mas é, ao mesmo tempo uma tática extremamente arriscada: muitos fãs ardorosos da franquia certamente não vão ficar felizes com a mudança. Mas Hayashi é otimista e acredita que quem acompanha a série há muito tempo deve ter “crescido” com o passar dos anos.
Se ele está certo ou não, só descobriremos quando Dead or Alive 5 chegar, neste ano. Para saber mais sobre o resultado da “aposta” feita pelo Team Ninja, fique ligado no GV.
Depois de surpreender o mundo com o visual extremamente detalhado de Crysis 2, a Crytekanunciou que o primeiro passo para o próximo salto gráfico já foi dado com os ajustes da CryEngine 3 para a nova geração de consoles.
O estúdio anunciou que o motor gráfico já está sendo usado por alguns desenvolvedores para criar jogos para sistemas vindouros — o que serve para comprovar que realmente teremos algum anúncio bombástico em breve por parte das fabricantes. Isso não quer dizer, no entanto, que a novidade será exclusiva apenas dos próximos video games. A Crytek afirmou que o engine ainda poderá ser rodado no PlayStation 3 e Xbox 360, além dos PCs.
O motivo dessa compatibilidade está no fato de a desenvolvedora não ter reconstruído a estrutura básica do motor para prepará-lo para a nova geração. Isso significa que os consoles atuais ainda têm muito a oferecer em termos de desempenho visual, embora isso também queira dizer que os gráficos dos novos aparelhos da Sony e Microsoft serão bastante semelhantes aos do PS3 e Xbox 360.
Além disso, a empresa prometeu que novidades serão reveladas ainda em 2012, embora não tenha dito exatamente em que momento isso acontecerá.
Na última terça-feira (14), foi liberada a versão demonstrativa de Binary Domain, o aguardado novo game do criador de Yakuza. Ambientado no Japão do futuro, mais precisamente na cidade de Tóquio e no ano de 2080, o jogo traz à tona um tema já bastante utilizado na ficção científica, na literatura, no cinema ou nos jogos, que é a guerra entre humanos e robôs. O GV pôs as mãos na demo e você vê agora nossas primeiras impressões.
Dificuldade à escolha do freguês
A demo disponibiliza duas fases do jogo e ambas podem ser jogadas em quatro níveis de dificuldade diferentes. Nesta versão, apenas as três primeiras (uma fácil, uma intermediária e uma difícil) estão disponíveis; a quarta e mais complicada de todas, somente na versão completa do game que chega às lojas ainda neste mês.
Essa variedade é interessante, pois abre espaço tanto para jogadores que não estão habituados a jogos de tiro em terceira pessoa quanto para aqueles que são veteranos no gênero. Iniciantes aqui se dão bem, inclusive, com auxílio na mira para aumentar a precisão dos disparos.
Muito tiro, pouca estratégia
A base do Binary Domain é feita de tiros e, basicamente, é só isso que você faz durante toda a demonstração. Você deve pensar: “mas se é um jogo de tiro, qual o problema?” A resposta é: nenhum problema se você não quer nada além disso. Entretanto, quem curte jogos que exigem mais raciocínio e estratégia do jogador vai se decepcionar.
No jogo, você está sempre em grupo e são sempre seus companheiros que indicam o que deve ser feito. Os cenários da demo são óbvios, sempre com apenas um caminho a ser seguido. Isso poderia ser diferente caso houvesse um radar pelo qual você pudesse se guiar enquanto cumpria suas missões, o que permitiria locais mais amplos e abertos para exploração.
A parte das missões, aliás, é outra que diminui um pouco a avaliação do Binary Domain. Elas apresentam objetivos pouco claros, sem ambientá-los de forma mais completa no jogo. É claro que essa característica muitas vezes é dispensável em uma versão demo, que tem como principal objetivo dar um panorama geral de enredo, jogabilidade e gráficos de um game, mas mesmo assim, isso ainda decepciona.
Movimentos livres, mas cuidadosos
Durante a guerra contra os robôs, você pode pegar novas armas, encontrar munição e também granadas espalhadas pelo cenário. A jogabilidade é bem interessante, utilizando comandos clássicos do gênero e distribuindo as funções de forma inteligente pelos botões do controle. Isso tudo facilita o aprendizado de iniciantes e não prejudica gamers mais experientes.
Nesse sentindo, partindo um pouco para a questão de sistema de jogo, o Binary Domain guarda a interessante característica do “fogo amigo”. Isso significa que, aqui, é possível disparar contra seu companheiro de equipe, o que pode trazer sérios problemas para você, pois acertar um aliado diminui a confiança dele em você.
Como Binary Domain é um jogo baseado em grupos, ou seja, você sempre está acompanhado de aliados de várias nacionalidades diferentes, para aumentar sua influência sobre eles será preciso se manter confiável. Dessa forma, os comandos de voz que você dá a eles podem encontrar mais ou menos receptividade, pois isso varia de acordo com a sua relação com cada aliado individualmente.
Gráficos bons, mas não excepcionais
A parte gráfica não poderia ter ficado de lado da prévia. Mesmo em versão demo, Binary Domain apresentou gráficos respeitáveis, com poucas falhas visuais e um cenário normalmente bem constituído, o que resulta em uma visão bastante agradável. Entretanto, o visual do game não é nada absurdamente excepcional.
Enredo batido
Futuro, inteligência artificial, revolta das máquinas e guerra de humanos contra robôs. Essa fórmula já é bastante conhecida no mundo da ficção científica, seja em filmes como “Matrix” e “O Exterminador do Futuro” ou em livros como “Eu, Robô”, de Isaac Asimov.
No mundo dos games, a lista pode não ser tão vasta, mas títulos como Metal Gear Solid,Starcraft e Terminator Salvation, entre outros, já retrataram o tema “guerra entre humanos e robôs”. Isso pode ser negativo para quem procura alguma história realmente inovadora para gastar horas jogando.
Pelo menos é divertido
O balanço geral da demo de Binary Domain é que o jogo, apesar do enredo pouco original e das “falhas” no sistema de missões, consegue ser bastante divertido. Se falta inovação, não falta ação, pois as batalhas são sempre bem corridas e você precisa ficar atento a todo o seu redor para não ser surpreendido.
Binary Domain terá versões para Xbox 360 e para PlayStation 3. Seu lançamento está marcado para o final do mês, dia 28 de fevereiro.
O que tinha tudo para ser um dos títulos mais aguardados do PlayStation 3 está se transformando em um enorme pesadelo para os fãs. O enigmático The Last Guardian, considerado o sucessor do excelente Shadow of the Colossus, foi anunciado com grande expectativa, mas as últimas notícias em torno de seu desenvolvimento criaram uma certa apreensão sobre seu lançamento.
Mas a Sony não quer que você se desespere ou cancele sua pré-compra — como a loja GameStop quase fez com muitos clientes nos Estados Unidos —, pois os trabalhos a fim de finalizar o título ainda estão em andamento. Em entrevista ao site Kotaku, o presidente da divisão de jogos da empresa, Shuhei Yoshida, explicou que progressos estão sendo feitos, embora de maneira lenta devido à complexidade do projeto.
Segundo ele, desenvolver um game não é fácil e que, com The Last Guardian em especial, é ainda mais difícil, pois o conceito criado por Fumito Ueda exige um esforço diferente, pois se trata de uma forma diferente de abordar os personagens, seus sentimentos e a própria inteligência artificial. Para Yoshida, há muita engenharia envolvida na tentativa de se criar algo original e que nem sempre é simples chegar a esse resultado.
Quando questionado sobre a saída de Ueda da equipe de desenvolvimento, Yoshida explicou que o principal nome em The Last Guardian jamais abandonou o projeto, embora sua relação com a Sony seja um pouco diferente do que acontece com outros profissionais. Ele trabalha mais como um freelancer do que como um técnico contratado, mas continua fazendo seu trabalho e permanece como a cabeça por trás do projeto.
Você alguma vez já brincou, ao jogar Call of Duty com o som alto, que os vizinhos poderiam chamar a polícia por causa do tiroteio? Saiba que essa piada virou realidade para um garoto no estado americano do Texas, que viu a SWAT chegando no quintal de sua casa durante uma partida multiplayer de Black Ops.
O adolescente afirma que teve seu jogo interrompido por uma pessoa não identificada, que afirmou que iria hackear as informações dele e enviar uma equipe de policiais à sua casa. O garoto não deu atenção à ameaça e continuou jogando, até perceber que a SWAT estava batendo em sua porta com armas e sirenes.
De acordo com a polícia, a chamada foi originada a partir de um serviço de atendimento a pessoas com deficiências auditivas. Na ligação, alguém afirmava que havia um tiroteio acontecendo na casa do garoto e que, por enquanto, uma pessoa já havia sido baleada.
Felizmente, ninguém se feriu e o esquadrão da SWAT nem mesmo chegou a agir no local. Agora, a polícia emitiu um mandado judicial para localizar e prender o responsável pelo trote.
Apesar de Alan Wake’s American Nightmare ter empolgado os fãs do thriller exclusivo do Xbox 360, o fato é que ele não é uma sequência do jogo lançado em 2010 como muita gente imagina. É por isso que o pessoal da Eurogamer foi atrás da desenvolvedora para saber se a continuação irá mesmo sair ou se pararemos no pesadelo americano por um tempo.
De acordo com o chefe da Remedy, Oskari Hakkinen, a criação do primeiro jogo foi um pouco diferente do que eles fizeram com o primeiro Max Payne, em que não havia planos para uma sequência. No caso de Alan Wake, o universo imaginado ia além de um único jogo, o que abre margens para spin-offs e novos títulos.
Contudo, apesar de declarar que realmente há espaço para que novas histórias sejam contadas, Hakkinen deixou claro que ainda não há nada para ser anunciado. A única certeza neste momento é que um possível Alan Wake 2 levará menos tempo para ser produzido do que seu antecessor.
Para ele, a maior agilidade de produção se dá pelo fato de a Remedy já ter o motor gráfico para dar forma ao jogo e saber exatamente como a história deverá caminhar. Prova disso é que American Nightmare levou apenas oito meses para ser concluído.
Quando questionado sobre uma possível ida de Alan Wake ao PlayStation 3, Hakkinen deixou claro que tanto o título original quanto seu spin-off são exclusivos do Xbox 360 — embora o primeiro jogo também esteja disponível para PCs. Contudo, isso fez com que muita gente acreditasse que uma continuação poderia aparecer no sistema da Sony, algo que o chefe da Remedy disse não estar nos planos do estúdio nesse momento.
Após ter anunciado Halo 4 na última E3, a Microsoft não falou mais no assunto. Algumas declarações de desenvolvedores aqui, uma informação solta ali, mas nada consistente. O início da nova trilogia continua um mistério — até agora.
Isso porque a empresa de brinquedos McFarlane Toys liberou imagens dos bonecos de Master Chief no novo game durante a feira Toy Fair, revelando uma mudança no visual do herói. Quem acompanhou a saga até agora, certamente vai reparar que a armadura foi redesenhada — cortesia da 343 Industries, que assumiu a série depois da Bungie.
Lucy Prebble, escritora dos livros "Enron" e "Secret Diary of a Call Girl", acredita que os jogos de computador são uma forma de arte e, sobretudo, mais envolventes e criativos que livros ou mesmo filmes.
Em publicação para o Observer, ela disse que crianças não deveriam nunca ser desencorajadas a jogar, como acontece em muitos periódicos que estereotipam como violentos e sedentários os jovens que gastam muito tempo em frente à televisão e ao computador. “(Nos jogos) você tem que fazer escolhas e, frequentemente, pode criar um mundo para si mesmo. E, talvez, mais crucial ainda, está no controle.”
Saia da TV e vá ler um livro (e jogar também!)
Por influência de seu pai, profissional da área de Tecnologia da Informação, ela comentou que seus irmãos adquiriram conhecimentos em programação desde jovens, e por isso os jogos de computador se tornaram uma atividade para toda a família.
Desde então, ela começou a comparar jogos com o ato de escrever, constatando que eles são muito mais parecidos e ativos do que atividades como leitura ou visualização — consideradas como passivas por pesquisadores.
Prebble explica ainda que as percepções negativas de jogos vêm da “classe média que tem medo que seus filhos fiquem obesos”, porém os pais não imaginam os benefícios criativos. “Jogar um jogo com alguém é uma atividade prolongada e ativa”, acrescenta a escritora, pois envolve a solução de problemas e compartilhamento de ideias que os livros e filmes muitas vezes não despertam sozinhos.
Os games para smartphones e tablets podem ficar ainda mais interessantes caso a portabilidade do sistema do PS Vita seja concretizada. De acordo com uma publicação do site AV Watch, em coletiva para a imprensa, Kazuo Hirai, executivo que deve assumir o posto de CEO da Sony, deu a entender que a empresa pensa em uma possível expansão do sistema operacional do seu console portátil para outros tipos de gadgets.
Quem deixou as coisas mais claras foi Yoshio Matsumoto, outro executivo do alto-escalão, ao declarar "se você está perguntando se nós fizemos isso [se referindo ao Vita] de uma maneira expansível, de modo que seja possível aplicá-lo em smartphones e tablets com a mesma qualidade que em dispositivos de jogos – é possível”.
Todavia, Matsumoto afirma que embora exista a possibilidade dessa portabilidade, a empresa não está trabalhando nesse tipo projeto. "Isso não significa que estamos aplicando-o a smartphones e tablets neste momento, mas ele foi projetado com essa capacidade de expansão em mente", complementou ele.
Responda rápido: qual game tem o melhor final? The Legend of Zelda: Ocarina of Time? Final Fantasy VII? Red Dead Redemption? De acordo com o Guinness World Records, não é nenhum desses, mas Call of Duty: Black Ops.
A decisão foi feita a partir do voto popular em uma enquete feita pela organização, que listou 50 títulos de todos os tempos. Surpreendendo quem esperava que os clássicos levassem o primeiro lugar, o sucesso de vendas da Activision superou jogos que continuam sendo lembrados por décadas. Ao todo, foram cerca de 13.000 entrevistados.
Além disso, a série Call of Duty também levou o bronze com Modern Warfare 2, ficando atrás somente de Ocarina of Time, eleito várias vezes o melhor game da história.
Segundo o Guinness, a lista representa os títulos que marcaram a memória dos jogadores e que possuem um final que será discutido muito tempo após seu lançamento.