quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Impossível hoje, realidade amanhã: as mecânicas que sonhamos ver nos games!

Sem sombra de dúvidas, a geração atual trouxe inúmeras inovações para o universo do entretenimento eletrônico. Na parte tecnológica, vimos a ascensão dos controles sensíveis a movimentos, o uso da realidade aumentada e também possibilidades impressionantes graças ao hardware incrível dos consoles.
Além disso, a sétima geração também é o palco para novas mecânicas impressionantes, muitas das quais só se tornaram possíveis graças aos adventos da tecnologia. Muitos conceitos novos foram introduzidos, incluindo feitios que sequer julgávamos ser possível.
Mas, mesmo com a exploração intensa de novas possibilidades, muito ainda acaba ficando de fora. Os motivos? Talvez algumas ideias de mecânicas simplesmente exigiriam muito das desenvolvedoras enquanto outras realmente não seriam possíveis, já que, mesmo evoluída, a atual geração ainda é limitada.
É por isso que nós resolvemos viajar longe para reunir algumas das mecânicas que gostaríamos de ver nos games, seja na próxima ou dentro de dez gerações. Com certeza, temos possibilidades absurdas, mas, vai que, no futuro, elas podem se tornar tão comuns como os tiroteios em um FPS?
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O mundo é seuUm conceito levado ao extremo
Atualmente, temos diversos jogos que oferecem destruição de ambientes e um mundo aberto para exploração. Mas, esses conceitos ainda estão bem distantes do que muitos jogadores sonham, como você confere abaixo.
Que tal um GTA versão global?

Grand Theft Auto é um excelente exemplo em que podemos explorar grandes regiões de maneiras absurdas. Temos recriações de grandes cidades feitas com muita fidelidade e gerando muitas oportunidades ao jogador.
Agora, imagine se tivéssemos um GTA em que o cenário não se limita a San Andreas ou Liberty City, mas a todo o planeta Terra! Isso mesmo. Em vez de pegar um trem de um bairro para o outro, você teria de viajar pelos países. E, em cada país, seria possível explorar cada estado, cidade e até mesmo bairros — tudo com o mesmo nível de detalhes da série GTA.
Ou seja, teríamos em mãos um local tão detalhado quanto Liberty City de GTA IV, mas em proporções imensamente maiores. Algumas missões exigiram que você visitasse uma favela no Brasil, enquanto outras o colocariam em tiroteios nos campos da Holanda. E tudo poderia ser explorado da mesma maneira que você faz hoje em Liberty City.
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Destruindo absolutamente tudo
Outro fator que todo gamer já sonha é a destruição total do ambiente. Diversos games já arriscaram trazer algo semelhante, como é caso de Red Faction e, mais recentemente,Battlefield 3. Mas, todos nós sabemos que, no resultado final, a destruição é bem mais limitada do que esperávamos.
Agora, imagine se tudo — absolutamente cada pedaço de concreto e cada viga de metal — pudesse ser reduzido a escombros. Em uma partida multiplayer, por exemplo, você começaria lutando em uma cidade, como acontece em Battlefield 3. E, no final da intensa partida, regada por tiros de tanques e explosões, não restasse nenhum edifício. Apenas um local quase plano, cujo relevo fosse composto apenas dos restos das estruturas que antes habitavam o lugar. Sim, isso seria alucinante.
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Interação com todo o ambiente
A interação com o ambiente está cada vez melhor, sem sombra de dúvidas. Mas, ainda assim, há muito que melhorar. Muitos objetos frágeis continuam imunes a tiros de bazuca e vários itens simplesmente não podem ser segurados pelo jogador.
Nas próximas gerações, queremos interação total. Basicamente, qualquer coisa poderia ser quebrada por um tiro, por exemplo. E, além disso, essas atitudes influenciaram o próprio game, fazendo com que uma lâmpada quebrada afete a iluminação do local e a reação dos oponentes.
Fora essa extensão da destruição dos ambientes, a interação também poderia se estender a um ponto que permitisse novas abordagens ao jogador. Por exemplo: você está jogando um FPS e entra em um restaurante abandonado. Sem balas, você decide pegar qualquer coisa para se defender, como facas de cozinha, garfos, panelas e qualquer outro objeto no local. Seria muito bacana ter a chance de utilizar absolutamente tudo, incluindo escombros, como armas, já que, nas guerras reais, a improvisação pode ser essencial.
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Corpos feitos de órgãos, decomposição e inteligência
Certamente, o uso de armas distintas traria efeitos adversos aos seus adversários. Mas, em vez de corpos que se rasgam sempre nas mesmas partes, gostaríamos de ver mais detalhes. Para exemplificar, vamos pegar os bons e velhos zumbis. Você já deve ter percebido que suas mortes sempre são planejadas: um headshot faz com que o sangue espirre de tal maneira e um corte vertical em seu corpo sempre acaba exibindo a mesma imagem interna da criatura.
Agora, imagine se os corpos dos zumbis não fossem preenchidos apenas com algumas imagens pré-determinadas, mas sim com cada órgão do corpo humano. Isso certamente geraria resultados ainda mais grotescos e, com certeza, tornaria a experiência ainda mais aterrorizante.
Para deixar tudo ainda mais sombria, queremos corpos que não sumam após alguns segundos. Em vez disso, seus inimigos falecidos permaneceriam no chão até que o estado de decomposição fosse completado — eis uma das vantagens dos corpos virtuais preenchidos com órgãos e ossos.
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Aprimoramentos significativos na inteligência artificial também seriam muito bem-vindos. Oponentes que realmente soubesse como utilizar os obstáculos do ambiente e que conseguisse se comportar de acordo com as situações atuais são o sonho de todo o gamer. E que tal inimigos que realmente aprendessem com o desenvolver do game, se comunicando e criando novas táticas para derrubá-lo?
Kinect reconhecendo expressões e o futuro da interação
Por fim, mas não menos importante, vamos às mecânicas que só seriam possíveis com o avanço dos controles e sensores de movimento. Como exemplo, utilizaremos o Kinect, que já mostra um vislumbre do futuro.
Em um jogo ao estilo L.A. Noire, o sensor poderia reconhecer todas as expressões faciais do jogador e identificar como o gamer se sente: nervoso, calmo ou agressivo? O sucesso do jogador em uma cena de interrogação de um suspeito, por exemplo, dependeria diretamente de como sua expressão está. Ou seja, você só vai intimidar um suspeito se realmente estiver sendo agressivo!
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Por fim, podemos explorar ainda mais a realidade aumentada e aplicá-la a outros conceitos. Games como Skylanders: Spyro’s Adventure mostram bem que é possível tornar a relação do físico com o virtual algo muito interessante. Sem dúvidas, gostaríamos de ver mais jogos desse tipo, criando possibilidades aprimoradas com a realidade aumentada.
Não há como negar: a imaginação é o limite para a indústria do entretenimento eletrônico. Neste artigo, trouxemos apenas algumas poucas possibilidades de mecânicas que gostaríamos de ver em um futuro próximo. Mas, não é preciso muito para pensar em centenas de outras possibilidades. Por isso, uma coisa é certa: o futuro será surpreendente!
E você, quais mecânicas gostaria de ver no futuro dos games?

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