Parece que o game de luta com realidade aumentada do PlayStation Vita acaba de ficar ainda mais “real”. Mitsuo Hirakawa, diretor do aguardado Reality Fighters, confirmou ao PlayStation blog que o mestre de karatê mais famoso do cinema, Myagi-san, será um dos personagens do jogo.
Hirakawa revelou ainda que o memorável japonês de Karate Kid poderá ser usado apenas depois que o jogador cumprir os requisitos para desbloqueá-lo. A roupa de criador de bonsais e a faixa tradicional da família também fazem parte do pacote.
Segundo a entrevista divulgada pelo blog do PlayStation, os produtores consideraram muitos outros ícones das lutas de Hollywood para preencher a vaga, como Jackie Chan, Bruce Lee, Jet Li e até Mike Myers, mas, no final, foi o sensei Myagi aquele que melhor preenchia os requisitos de "Grande Mestre Pensador".
A Nintendo pode renomear o Wii U. Apontado como um dos motivos da recepção morna do console na última Electronic Entertainment Expo, o nome Wii U pode ser descartado por conta de possíveis problemas de divulgação e “desvinculação” da marca Wii.
A associação dos nomes poderia causar os mesmos problemas experimentados pelo Nintendo 3DS, que confundiu alguns consumidores na época do seu lançamento; muitos pensavam que se tratava apenas de uma nova versão do Nintendo DS. A própria Nintendo relatou que essa questão realmente afetou as vendas do portátil e que tais perdas seriam ainda mais danosas no caso do Wii U.
Assim, rumores começam a pipocar pela internet sugerindo que a Nintendo realmente está ponderando a mudança de nome, especialmente porque reapresentará a plataforma durante a E3 2012.
Uma vaga de emprego publicada pela desenvolvedora 2K Czech pode ser uma indicação de que o trabalho em Mafia III pode estar em seus estágios iniciais. A empresa está procurando um designer sênior para criar “sistemas e mecânicas de jogo para um ambiente urbano de mundo aberto”.
A desenvolvedora parece ter grandes ambições com seu novo título, já que exige um profissional que tenha trabalhado em pelo menos um game AAA, com nota mínima de 80 no site Metacritic. Por enquanto, a 2K não anunciou a sequência oficialmente.
A Crystal Dynamics afirmou que o novo Tomb Raider não terá uma versão para o Wii U, o novo console da Nintendo. De acordo com a desenvolvedora, seria injusto lançar um game criado a partir de ferramentas e tecnologias atuais para uma plataforma da próxima geração, e o aparelho da “Big N” merece uma produção exclusiva, para fazer uso de suas funcionalidades.
Os donos de Macs, porém, podem comemorar, já que a Crystal Dynamics confirmou que as aventuras de Lara também chegarão aos computadores da Apple. A empresa ainda não sabe, porém, se a versão será lançada no mesmo dia que a edição para PC e consoles. Tudo depende dos aspectos técnicos da conversão, que não será feita pela própria desenvolvedora.
A empresa também afirmou estar estudando uma edição especial para o título, cujo conteúdo ainda não foi definido. De acordo com Karl Stewart, gerente global de marketing da Crystal Dynamics, a ideia é lançar algo que seja especial, mesmo que exclusivo para alguns territórios.
A possibilidade de DLCs também está sendo analisada e ainda não há nenhum tipo de decisão tomada nesse sentido. Segundo Stewart, em entrevista ao site VG247, os conteúdos extras precisarão fazer sentido com a história original e vão necessitar de tempo para ser desenvolvidos.
O foco atual é no próprio game, de forma a não passar aos jogadores a sensação de que algo está faltando. Segundo o executivo, um DLC poderia seguir uma pista deixada no game ou apresentar uma experiência completamente diferente. A ideia, então, seria realmente acrescentar e não simplesmente fazer dinheiro.
Jogabilidade e câmera
Em uma sessão de perguntas e respostas com fãs, a diretora de comunicação da Eidos, Meagan Marie, revelou algumas novidades sobre a jogabilidade e o visual do novo Tomb Raider. De acordo com ela, apesar de apresentar novidades à franquia, Lara Croft deve aparecer como a aventureita e exploradora já conhecida dos fãs.
O sistema de câmeras, porém, será completamente inédito e, para a executiva, inovador. A ideia é mostrar exatamente o que está acontecendo durante todo o tempo e permitir que o jogador também observe os arredores para pensar no que fazer a seguir. De acordo com ela, existem times de desenvolvimento dedicados apenas ao trabalho de câmera.
Marie também falou sobre a possibilidade de incluir legendas em português no game. De acordo com ela, nenhuma decisão foi tomada ainda, mas a Crystal Dynamics está em negociações com especialistas para verificar se existe a possibilidade de uma tradução.
Tomb Raider ainda não tem data de lançamento marcada, mas deve chegar às lojas no segundo semestre de 2012.
O presidente da desenvolvedora Insomniac, Ted Price, afirmou categoricamente que a empresa não vai mais trabalhar em títulos da franquia Resistance. Apenas isso, sem dar mais explicações ou indícios de qual será o futuro da franquia. A declaração foi dada ao site VG247 durante evento na Southern Methodist University, nos Estados Unidos.
De acordo com Price, os focos agora serão o shooter Overstrike e a Insomniac Click, divisão da empresa voltada para games sociais. Segundo o executivo, a ideia é evoluir a empresa nos próximos anos e elevar o nível gráficos dos jogos desse tipo, por meio da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
Atualmente, apenas Resistance: Burning Skies encontra-se em desenvolvimento. O game para o PlayStation Vita está sendo produzido pela Nihilistic.
Hoje é o penúltimo dia para participar da promoção Códigos de Revelação, que pode dar aos fãs de Assassin’s Creed um Xbox 360 e o mais recente game da franquia, AC: Revelations. Para participar, basta acessar o site indicado acima e fazer login com sua conta do Facebook.
Com o upload de sua foto e sua transformação em assassino, você receberá um código que serve como inscrição no concurso. Para participar, basta revelar à Ubisoft qual é sua maior revelação e concorrer ao prêmio.
Ao contrário do que aconteceu nos últimos anos da história da Nintendo, o relatório fiscal de 2011 não é motivo para comemoração. Em documento liberado ao público, a companhia declarou prejuízos de ¥48,3 bilhões (61%) em um período de nove meses, que se encerrou em dezembro de 2011. No ano passado, em período correspondente, a Big-N obteve lucro de ¥49,5 bilhões.
As vendas totais da Nintendo alcançaram ¥556,1 bilhões no atual período, enquanto, anteriormente, a companhia conseguiu chegar à marca de ¥807,9 bilhões. Para este ano, a companhia pretende alcançar vendas de ¥660 bilhões, um valor significantemente abaixo do que era anteriormente esperado pela empresa — ¥790 bilhões.
A queda nas vendas do Wii e o início conturbado do Nintendo 3DS são algumas das razões que ocasionaram os prejuízos para a companhia. A empresa baixou as expectativas para as vendas dos dois consoles em 2012, mas acredita que a chegada do Wii U, no final do ano, será um momento-chave para a recuperação da companhia.
Recentemente, Yves Guillemot, CEO da Ubisoft, trouxe várias novidades sobre a franquiaAssassins Creed. Guillemot comentou sobre o futuro da série, afirmando que os lançamentos anuais são necessários, e ainda disse que, neste ano, teremos o maior Assassin’s Creed da história.
Em entrevista à revista MCV, o chefe comentou que, ao contrário do que muitos dizem, um lançamento anual de Assassin’s Creed não estraga a franquia, mas muito pelo contrário. Segundo ele, a demanda pelo game é grande e, sendo assim, os lançamentos a cada ano servem para satisfazer os jogadores.
Além disso, Guillemot também comentou que a Ubisoft pretende expandir a marca a outras plataformas para atrair novos jogadores e continuar agradando os fãs. Por fim, Guillemot afirma que o próximo Assassin’s Creed — supostamente intitulado Assassin’s Creed 3 — será o maior até o momento.
Anteriormente, a Ubisoft havia confirmado que o novo jogo trará um novo personagem. Como se não bastasse, a desenvolvedora também lançou um questionário em seu site oficial para nomear os possíveis locais do próximo game. A lista contou com ambientes como China medieval, Inglaterra vitoriana e revolução dos Estados Unidos.
E os rumores sobre o futuro do próximo console da Microsoft não param de chegar. Já havia boatos sobre a especificação do processador a até sobre a data de lançamento do suposto Xbox 720, agora, as previsões são para o tipo de mídia física usada no console.
Segundo notícias do Kotaku, “fontes confiáveis” dentro da empresa revelaram que o sucessor do Xbox 360 vai ter os Blu-rays como mídia física primária, o mesmo formato usado pelo PlayStation 3.
E tem mais: as fontes também revelam que o console da próxima geração vai contar com um sistema de bloqueio contra jogos usados. Dessa forma, uma vez que um game novo é colocado em um console, ele passará a ser atrelado apenas àquela máquina, exclusivamente e indefinidamente.
A medida seria uma ótima notícia para as desenvolvedoras, que passariam a vender mais jogos, mas também descontentaria a todos os gamers que têm o hábito de pagar mais barato por jogos usados ou mesmo emprestar seus discos a amigos e familiares. Por enquanto, todas as informações são apenas rumores, sendo que a Microsoft se reserva a não comentar sobre o assunto.
Como bom fã do repórter Tintin, assisti nesse final de semana a recente animação dirigida por Steven Spielberg que estreou na última semana nos cinemas. Em diversos momentos, e provavelmente quem também assistiu ao filme irá concordar comigo, pensei em como diversas sequências funcionariam perfeitamente em um video game.
Pensando nisso, dei uma chance a sua adaptação para os consoles, desenvolvida pela Ubisoft Montpellier – a companhia responsável pelo ótimo Rayman Origins, lançado no final do ano passado.
Como, infelizmente, era de se esperar, Tintin não se saiu tão bem nos video games quanto nas telonas. A sua campanha principal se mostra bastante repetitiva e sem desafio algum. Ao mesmo tempo, falha como adaptação por apresentar uma trama diferente da vista no filme. Tudo isso me fez pensar em escrever sobre isso, uma vez que o Demartini já tratou sobre o fenômeno inverso neste mesmo espaço.
O tempo (e a falta dele)
A história do game de Tintim é diferente da vista no filme (algo que pode ter ocorrido porque o jogo começou a ser desenvolvido com uma versão descartada do roteiro do longa-metragem) é uma marca de um dos maiores impedimentos para a produção de uma boa adaptação: a falta de tempo de produção.
Não é segredo que, por melhor que seja uma equipe de desenvolvimento, é necessário – entre outras coisas – tempo suficiente para que um jogo bom possa ser produzido. Outro caso que pode demonstrar isso é o da High Moon Studios.
A empresa se saiu bem em 2010 com Transformers: War for Cybertron, jogo que não estava atrelado a nenhum filme dos robôs. Quando a empresa ficou responsável pela produção da adaptação do terceiro filme da explosiva franquia, no entanto, o prazo apertado prejudicou bastante o resultado final.
Já o clássico GoldenEye 007, lançado em 1997 para o Nintendo 64, é respeitado até hoje como um dos melhores jogos baseados em filmes já lançados (se não for o melhor). O segredo? Além de saber utilizar a licença a seu favor, a Rare teve a oportunidade de testar e criar muita coisa nos quase dois anos que separaram o lançamento do filme, em novembro de 1995, e do game, em agosto de 1997.
Limites de criatividade
GoldenEye 007 é um game que conseguiu ser divertido ao mesmo tempo em que se manteve fiel à trama do filme. No entanto, ele é um dos raros títulos baseados em filmes que não tiveram a sua data de lançamento atrelada a de grandes produções – algo que parece ter tornado-se regra atualmente.
Como, então, um game comercial poderia manter a qualidade e aproveitar a chegada de um produto “irmão” nos cinemas? A resposta pode parecer estranha, mas talvez a solução seja a abdicação do fator adaptação.
Novamente, utilizarei Tintin para exemplificar. Enquanto a campanha principal do jogo não era exatamente fiel à história do filme (o que não faz muito sentido), o seu modo cooperativo – independente do longa-metragem – se mostrou muito mais criativo e interessante que o cerne do game.
Se a Ubisoft Montpellier não precisasse se preocupar em desenvolver diferentes estágios relacionados aos acontecimentos da animação, quem sabe os fãs tivessem recebido um interessante jogo de plataforma estrelado pelo personagem.
Talvez seja apenas ingenuidade de minha parte esperar que as distribuidoras escutem o apelo dos fãs e pensem em alternativas para melhorar a qualidade dos games baseados em filmes. Ainda assim, como todo fã dos heróis dos cinemas, eu ainda espero que, um dia, as histórias que todos nós amamos sejam tratadas com o respeito que merecem ao serem adaptadas para os consoles.