Chega um momento na vida dos consoles que os seus consumidores começam a realizar a pergunta presente no título desta matéria. Será que vale a pena aproveitar a queda no preço dos consoles e entrar na nova geração (ou até mesmo comprar uma segunda plataforma) ou já é mais interessante engordar o cofrinho e esperar os próximos consoles?
Pensando nisso, o Game Vita elaborou este artigo especial feito para ajudar todos aqueles que estão com essa dúvida a solucioná-la de uma vez por todas. Para os ansiosos pela resposta, um adiantamento. Na maioria das vezes, o melhor é jogar agora.
Sony e MicrosoftO Xbox 360 e o PlayStation 3 ainda valem a pena?
Embora as duas companhias preguem um ciclo de dez anos para os seus consoles — o que resultaria no lançamento de seus sucessores apenas a partir do final de 2015, quando o Xbox 360 fará seu décimo aniversário —, muitos rumores sobre o desenvolvimento de novas plataformas pela Sony e pela Microsoft tem surgido na rede, juntamente com comentários de desenvolvedores insatisfeitos o poder da atual geração.
No entanto, é bom nos lembrarmos do posicionamento oficial das duas fabricantes. Até o momento nenhuma delas confirmou os rumores. Muito pelo contrário, tanto a Microsoft quanto a Sony estão investindo pesado em seus consoles atuais, que tiveram os seus preços reduzidos e, além de contar cada um com uma vasta biblioteca, também possuem uma extensa agenda de lançamentos.
Tudo isso já é uma grande vantagem em relação aos seus sucessores, os quais ainda não tem data marcada, além de — como o indica o histórico de lançamentos de consoles — provavelmente terão poucos games disponíveis, assim como um preço mais salgado.
Comprando agora, o que eu aproveito?
O objetivo primário de qualquer um que decida adquirir um vídeo game é simples: diversão. E tanto o PlayStation 3 como o Xbox 360 oferecem muitas opções de qualidade para seus jogadores, como as séries Assassin’s Creed, Resident Evil, Need for Speed e Street Fighter, além de games exclusivos (como Uncharted, Resistance e God of War no console da Sony e Gears of War, Halo e Forza no Xbox 360). E isso apenas para começar.
Mas além dos jogos que os tornaram conhecidos, os dois consoles também são estações de entretenimento e possuem periféricos notáveis (como o Move e o Kinect). Além disso, neles é possível navegar na internet e assistir a filmes e séries de televisão (tanto em mídia física ou por streaming, em serviços como o Hulu, por exemplo).
Embora a maior parte desses serviços não esteja disponível ainda no Brasil, pouco a pouco o país também está entrando na festa. Apenas para exemplificar, no início de setembro deste ano o Netflix — que pode ser acessado pelos PlayStation 2 e 3, Xbox 360, Wii e PCs —consagrou-se como o primeiro serviço de streaming compatível com os consoles a chegar em terras tupiniquins.
Iniciativas como a instalação das versões nacionais da PlayStation Store e do blog oficial do PlayStation, no caso da Sony, e da fabricação do Xbox 360 no Brasil (algo que reduziu o preço oficial do console para R$ 799) oferecem sinais de que as fabricantes estão cada vez mais dispostas a oferecer suporte ao mercado nacional. Algo que aumenta o potencial das plataformas e faz a aquisição de qualquer uma delas uma ótima pedida.
O caso Nintendo WiiQuando é válido (ou não) esperar o Wii U
Apesar de também ser compatível com o Netflix, o Nintendo Wii não oferece muitos recursos apreciados pelo público, como gráficos em alta definição. Além disso, o anúncio de seu sucessor — o Wii U, previsto para chegar em 2012 — e o seu baixo número de jogos em desenvolvimento deixam a plataforma parada no tempo.
Ainda assim, é bom relembrar o primeiro objetivo da compra de um vídeo game. O console é definitivamente divertido e oferece uma jogabilidade diferenciada por conta de seu joystick baseado em movimento.
Para os interessados apenas em se divertir, a queda do Nintendo Wii, juntamente com a presença de grandes games e franquias (tanto multiplataforma como exclusivas, no caso de Super Smash Bros. Brawl, Super Mario Galaxy, Boom Blox e Tatsunoko VS. Capcom) fazem com que o console seja uma ótima opção Mas nada mais que isso.
Wii U, o representante da Nintendo na sétima geração
Recentemente, o analista de mercado Michael Pachter afirmou que o sucessor do Wii não será o primeiro representante da oitava geração de consoles. De acordo com ele, o console está mais para uma “port box”, ou seja, um aparelho que recebe ports de games feitos para outros consoles.
Enquanto Pachter nota que o Wii U não apresentará muitos jogos novos para o público na época de seu lançamento, é importante lembrar ainda que o hardware do console será mais poderoso do que o das plataformas disponíveis atualmente no mercado. Característica que pode render não só melhores gráficos, mas também possibilidades como mais jogadores simultâneos em partidas online, por exemplo.
Além disso, assim como o Wii inovou trazendo os sensores de movimento aos video games, a Nintendo esperar repetir a façanha com o seu sucessor apostando em um joystick com uma tela própria. Algo que poderá ser testado apenas quando o console chegar ao mercado, mas que certamente atrairá muitos consumidores que gostam de estar sempre atualizados em relação às últimas novidades.
E os portáteis?O fenômeno PlayStation Vita
No caso dos portáteis, a história é um pouco diferente dos seus parentes de mesa. No caso do PlayStation Vita, com o dia 22 de fevereiro tão próximo já se sabe a respeito de muitos recursos que diferenciam (e como!) o console de seu antecessor.
Além de gráficos em resolução muito maior, o Vita ainda traz uma tela de OLED sensível ao toque, duas alavancas analógicas e um touchpad traseiro. Uma gama de diferenças em relação ao PSP, cujo último lançamento de peso é Final Fantasy Type-0, previsto para o final deste ano.
Além disso, o console irá herdar a biblioteca de seu antecessor ao oferecer a retrocompatibilidade. Infelizmente para quem gostaria de reaproveitar seus UMDs, o console só aceitará downloads digitais. Ainda assim, uma boa notícia para quem deseja conhecer clássicos do PSP, como Patapon e Final Fantasy VIII: Crisis Core, e aproveitar todas as novidades de seu sucessor.
A Nintendo em três dimensões
Desde o lançamento do Nintendo Wii, a “Big N” procurou apostar sempre em recursos que diferenciassem os seus consoles dos concorrentes. Enquanto no próprio Wii a aposta foi o sensor de movimento, o Nintendo DS apostou nas duas telas de jogo e o Nintendo 3DS nos efeitos tridimensionais.
Enquanto o novo portátil não tenha representado um salto tão grande de hardware em relação ao seu antecessor, o segundo acessório recentemente anunciado pela Nintendo para o seu console representa um passo importante na busca de uma melhor jogabilidade.
Além do efeito tridimensional, interessante em alguns games e dispensável em outros, o console também é compatível com todos os games lançados para o DS. Algo que torna a aquisição interessante enquanto grandes lançamentos (como Resident Evil: Revelations e Monster Hunter 4) não chegam.
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