O Homem Morcego está de volta e, desta vez, não vem sozinho. Faltando pouco menos de duas semanas para o lançamento de Batman: Arkham City, aWarner Bros. trouxe para a Brasil Game Show uma demonstração do título para que os fãs do herói pudessem sentir o gostinho de vestir o manto negro mais uma vez, além de conferir como será controlar a Mulher-Gato.
Na verdade, trata-se da mesma demo liberada para a imprensa durante a E3 2011, mas é sempre bom conferir as novidades em nossas mãos para que possamos dar nossa opinião sobre as mudanças e novidades. Além disso, acompanhar a sensual Selina Kyle com seus próprios olhos é algo que vale a pena em qualquer circunstância.
O seu jeito felino
A demo tem início com capangas de Duas-Caras protegendo um cofre em Arkham City. Assim como os palhaços do Coringa, eles também usam máscaras com a "assinatura" de seu chefe, ou seja, a metade do rosto deformado. Em conjunto com o cenário destruído da cidade-prisão, temos uma atmosfera bem intrigante.
É nesse instante que a Mulher-Gato entra em cena, desafiando os bandidos, que não entendem o que ela faz ali. Não deveria ser o Batman o vigilante fantasiado? Sem mais enrolação, entramos em um combate e vemos que a antiheroína é muito mais do que o Cavaleiro das Trevas de saia (ou roupa de couro colada, se preferir).
Ainda que a mecânica dos combates permaneça quase inalterada em relação a Arkham Asylum, controlar a moça se mostra bem diferente do que o já clássico Bruce Wayne. Ela é muito mais ágil que o herói, fazendo com que seus movimentos sejam mais performáticos e variados, mesclado chutes e arranhões. Entre um pontapé e outro, ela aproveita para mostrar que consegue ser sexy mesmo quando coloca um inimigo para dormir.
Nos momentos de exploração de cenários, por outro lado, ela parece não variar muito daquilo que vimos anteriormente. O Detective Mode, por exemplo, é o mesmo o utilizado por Bruce Wayne, com a diferença de que ela usa óculos especiais para isso - o engraçado é que eles simplesmente se '"teleportam" da cabeça da personagem para seu rosto quando você pressiona o botão. Além disso, ela também tem acesso aos infinitos gadgets, embora a demonstração apenas exiba o chicote.
É claro que é difícil dizer com certeza se há ou não variações, já que a área liberada se resume a uma pequena sala. Quando começamos a pegar o jeito da personagem - incluindo seu andar felino quando temos de ser furtivos -, ela é capturada pelo Duas-Caras.
A chegada do morcego
É nesse momento que Batman entra em cena. Após Mulher-Gato ter sido capturada pelo vilão, sua missão é encontrá-la e salvar sua pele, pois nem todas as gatas têm sete vidas. Apesar de ser um objetivo bem comum, ele permite que você explore bem a imensidão de Arkham City. Se já era possível andar livremente pelo velho asilo, a cidade-presídio traz novas possibilidades, já que há enormes construções em todos os cantos.
Voltar a controlar o Cavaleiro das Trevas permite que tenhamos uma noção maior do que mudou e o que permaneceu inalterado nesta sequência. É preciso dizer que tudo está muito parecido comArkham Asylum, tanto na mecânica quanto no próprio visual. Há, sim, vários aprimoramentos técnicos, mas nada revolucionário, o que mantém o segundo capítulo da saga do herói em um nível quase que idêntico ao de seu antecessor. Não que isso seja ruim, mas cria uma leve decepção. Por outro lado, o enorme mapa empolga, principalmente para quem adora vasculhar cada pedacinho e encontrar os enigmas do Charada que estão espalhados pelo jogo.
O sistema de combates, como já foi dito, também não mudou muito. A única adição significativa está no indicador de energia, algo que irá ajudá-lo a saber se está na hora deu usar a bat-saída de emergência ou de encarar seus problemas. Por falar nisso, os acessórios do herói também são os mesmos.
Porém, voltamos a repetir que ainda é cedo para dizer se Batman: Arkham City será apenas uma expansão do game anterior ou se foi apenas a demonstração que não conseguiu fazer jus à expectativa. Não que isso signifique que o game está ruim, mas é impossível jogar a demo e não sair com a impressão de que houve um reaproveitamento de material. Esperamos que versão completa, que será lançada no próximo dia 20, vá além disso.
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