segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um toque feminino ao mundo do Homem Morcego


O Homem Morcego está de volta e, desta vez, não vem sozinho. Faltando pouco menos de duas semanas para o lançamento de Batman: Arkham City, aWarner Bros. trouxe para a Brasil Game Show uma demonstração do título para que os fãs do herói pudessem sentir o gostinho de vestir o manto negro mais uma vez, além de conferir como será controlar a Mulher-Gato.
Na verdade, trata-se da mesma demo liberada para a imprensa durante a E3 2011, mas é sempre bom conferir as novidades em nossas mãos para que possamos dar nossa opinião sobre as mudanças e novidades. Além disso, acompanhar a sensual Selina Kyle com seus próprios olhos é algo que vale a pena em qualquer circunstância.
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O seu jeito felino
A demo tem início com capangas de Duas-Caras protegendo um cofre em Arkham City. Assim como os palhaços do Coringa, eles também usam máscaras com a "assinatura" de seu chefe, ou seja, a metade do rosto deformado. Em conjunto com o cenário destruído da cidade-prisão, temos uma atmosfera bem intrigante.
É nesse instante que a Mulher-Gato entra em cena, desafiando os bandidos, que não entendem o que ela faz ali. Não deveria ser o Batman o vigilante fantasiado? Sem mais enrolação, entramos em um combate e vemos que a antiheroína é muito mais do que o Cavaleiro das Trevas de saia (ou roupa de couro colada, se preferir).
Ainda que a mecânica dos combates permaneça quase inalterada em relação a Arkham Asylum, controlar a moça se mostra bem diferente do que o já clássico Bruce Wayne. Ela é muito mais ágil que o herói, fazendo com que seus movimentos sejam mais performáticos e variados, mesclado chutes e arranhões. Entre um pontapé e outro, ela aproveita para mostrar que consegue ser sexy mesmo quando coloca um inimigo para dormir.
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Nos momentos de exploração de cenários, por outro lado, ela parece não variar muito daquilo que vimos anteriormente. O Detective Mode, por exemplo, é o mesmo o utilizado por Bruce Wayne, com a diferença de que ela usa óculos especiais para isso - o engraçado é que eles simplesmente se '"teleportam" da cabeça da personagem para seu rosto quando você pressiona o botão. Além disso, ela também tem acesso aos infinitos gadgets, embora a demonstração apenas exiba o chicote.
É claro que é difícil dizer com certeza se há ou não variações, já que a área liberada se resume a uma pequena sala. Quando começamos a pegar o jeito da personagem - incluindo seu andar felino quando temos de ser furtivos -, ela é capturada pelo Duas-Caras.
A chegada do morcego
É nesse momento que Batman entra em cena. Após Mulher-Gato ter sido capturada pelo vilão, sua missão é encontrá-la e salvar sua pele, pois nem todas as gatas têm sete vidas. Apesar de ser um objetivo bem comum, ele permite que você explore bem a imensidão de Arkham City. Se já era possível andar livremente pelo velho asilo, a cidade-presídio traz novas possibilidades, já que há enormes construções em todos os cantos.
Voltar a controlar o Cavaleiro das Trevas permite que tenhamos uma noção maior do que mudou e o que permaneceu inalterado nesta sequência. É preciso dizer que tudo está muito parecido comArkham Asylum, tanto na mecânica quanto no próprio visual. Há, sim, vários aprimoramentos técnicos, mas nada revolucionário, o que mantém o segundo capítulo da saga do herói em um nível quase que idêntico ao de seu antecessor. Não que isso seja ruim, mas cria uma leve decepção. Por outro lado, o enorme mapa empolga, principalmente para quem adora vasculhar cada pedacinho e encontrar os enigmas do Charada que estão espalhados pelo jogo.
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O sistema de combates, como já foi dito, também não mudou muito. A única adição significativa está no indicador de energia, algo que irá ajudá-lo a saber se está na hora deu usar a bat-saída de emergência ou de encarar seus problemas. Por falar nisso, os acessórios do herói também são os mesmos.
Porém, voltamos a repetir que ainda é cedo para dizer se Batman: Arkham City será apenas uma expansão do game anterior ou se foi apenas a demonstração que não conseguiu fazer jus à expectativa. Não que isso signifique que o game está ruim, mas é impossível jogar a demo e não sair com a impressão de que houve um reaproveitamento de material. Esperamos que versão completa, que será lançada no próximo dia 20, vá além disso.

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