
Porém, esse recurso traz mudanças muito maiores à sua experiência de jogo, chegando a alterar de forma substancial a maneira como sua televisão se comporta. Neste artigo, explicamos tudo o que você deve saber sobre esse modo especial e quando é vantajoso utilizá-lo durante sua jogatina diária.Um problema de processamentoComparadas com as antigas TVs de tubo, os produtos de alta resolução disponíveis atualmente no mercado são verdadeiras gigantes no que diz respeito à capacidade de processamento. Antes de reproduzir as imagens de suas séries, filmes e games favoritos, aparelhos modernos precisam antes receber e decodificar sinais de origens diferentes para transformá-los em algo que seja compreendido por seu software interno.

Todos esses processos levam tempo para serem finalizados, o que nem sempre é uma boa notícia para quem gosta de jogar. Especialmente em títulos em que ações acontecem em um ritmo intenso, os poucos milissegundos necessários para os dados serem transmitidos de seu console para sua televisão podem provocar a morte de seu personagem.

Para obter esse resultado, não é feita qualquer espécie de mágica ou overclock da CPU presente em uma televisão para torná-la mais eficiente. Como forma de diminuir o lag, as fabricantes desenvolveram uma tecnologia que começa a tirar certos elementos considerados “desnecessários” que costumam levar um tempo considerável para serem processados.

Uma boa forma de entender isso é fazendo uma comparação com um jogo de PC. Caso sua máquina possua um hardware mediano, dificilmente ela vai conseguir rodar títulos como Crysis,Far Cry 3 ou Metro 2033 no máximo — e a solução para isso é diminuir detalhes e desligar filtros para obter um game com visual menos atraente, mas que possui uma taxa de quadros mais estável.
Opção problemáticaEntre as consequências negativas do “Modo Jogo” estão o surgimento de artefatos nas imagens, cores que não são mostradas da forma correta e “borrões” que seguem os movimentos realizados pelos personagens em tela. Os aspectos que são descartados variam conforme a fabricante de cada televisão, porém a fórmula final acaba sendo sempre a mesma: quanto menor o tempo de resposta, menor a qualidade da imagem.

Dessa forma, muitas vezes os efeitos colaterais do “Modo Jogo” acabam sendo piores do que ter que lidar com alguns milissegundos de demora entre inserir um comando e vê-lo sendo reproduzido na tela. Vale lembrar que a intensidade dos problemas depende muito da qualidade do produto utilizado — quanto melhor o processador que ele possuir, menores vão ser os efeitos colaterais e a necessidade de que a opção seja acionada.
Vale a pena usar o “Modo Jogo”?Caso você seja um jogador hardcore, provavelmente já sabe que algumas televisões são melhores do que as outras para games. Infelizmente, faltam informações que possibilitem descobrir quais produtos evitar, o que pode fazer com que você leve para casa um dispositivo que não se encaixe em suas necessidades pessoais.
Conforme dito anteriormente, o “Modo Jogo” pode servir como uma forma de compensar as deficiências de TVs com tempo de resposta lento, porém dificilmente ele atua como a solução definitiva para problemas envolvendo jogos eletrônicos. Nesse caso, o melhor mesmo seria investir na compra de um aparelho poderoso e que dispensasse o uso de “truques” para proporcionar uma experiência adequada.

Em geral, dispositivos que usam a tecnologia de plasma sofrem com o lag na transmissão de informações, embora não estejam livres de apresentar outros problemas. Assim, o melhor é ser paciente e gastar o tempo que for necessário para achar um produto cujas características não o decepcionem: afinal, é preferível adiar a compra de uma televisão a ter que sofrer em partidas online pelos próximos anos porque seus personagens não respondem a seus comandos na hora certa.
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